sábado, 26 de dezembro de 2020

DAR DE MAMAR À ENXADA.

 Dar de mamar a enxada,  nada mais é do que, o capinador colocar o cabo da enxada em uma das axilas e ficar escorado, normalmente, conversando com os outros capinadores. Lá no São Lourenço, vários camponeses faziam isso, todavia, logo aparecia alguém pra dizer:"pare de dar de mamar para a enxada". Por uma razão óbvia, dizia isso: peão parado, prejuízo no rendimento do capinador.

Mas cá, entre nós, quando o sol estava quente e em meio a lavoura bem crescida, o calor era infernal, ofegante mesmo, recorrer a este expediente, desde que não por muito tempo, era aceitável.Kkkkk


quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

O AVANÇO DAS FRONTEIRAS AGRÍCOLAS PARA O CENTRO OESTE BRASILEIRO E A FAMÍLIA RIBEIRO

Pulcina e Augusto Ribeiro
De acordo com registros feitos por Idelfonso Ribeiro, um dos filhos de Augusto Ribeiro, em sua obra: "RETRATO DE UM SONHO". 1999, Augusto Ribeiro e Pulcina Ferreira, vieram para o então Estado Mato Grosso, no ano de 1954, e se instalaram       em Itaporã então Distrito de Dourados, atraídos pela propaganda oficial, de que aqui as oportunidades de as pessoas prosperarem eram enormes, graças a fertilidade das terras. 

Em Itaporã, em 1923 foi implantada a Colônia Agrícola Municipal de Dourados, área ampliada em 1943,  já que o então Presidente da República, Getúlio Vargas, criou através de decreto, a Colônia Agrícola Nacional de Dourados (CAND), abrangendo os então distritos de Dourados:  Deodápolis, Vila Brasil (atual /Fátima do Sul), Glória de Dourados e Douradina.

No entanto, Augusto Ribeiro e Pulcina, ficaram apenas cerca de 06 meses em Itaporã, já que compraram terras em São Lourenço, localizada em Caarapó, então Distrito de Dourados.Todavia, fica claro pela narrativa de Idelfonso Ribeiro que a vinda da Família Ribeiro para o Mato Grosso ocorreu estimulada pela política oficial brasileira, denominada a Marcha para o Oeste Brasileiro. O instrumento utilizado pelos governantes foi a implantação da Colônia Agrícola Nacional de Dourados e também a criação do Distrito Federal de Ponta Porã.

Augusto Ribeiro e Pulcina, embora, não tenham ganhado terras na Colônia Agrícola, ainda assim, se incluem na grande leva de nordestinos que pra cá vieram atraídos pela Reforma Agrária feita em Dourados, a qual, diga-se de passagem, potencializou Dourados, uma simples Vila, transformando-a na segunda cidade do Estado e a Região da Grande Dourados  na capital econômica de MS. 

Lembrete: em 1978, com a criação do Mato Grosso do Sul, a região retratada passou a fazer parte deste novo Estado.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

GABRIELE, A 1ª NETA DO ALBERTO

Estive no último dia 08 de Dezembro de 2020, fui junto com o meu filho Daniel visitar o meu irmão Alberto, em Caarapó(MS), e pra não perder a viagem está aí um registro da foto de sua netinha e do Daniel.



Eis a Gabriele, a 1ª e única filha da Diny, 
a filha do Alberto, brincando com a cachorrina


 Gabriele e o Daniel, primos em nível de 2º Grau

domingo, 6 de dezembro de 2020

IR AO MÉDICO, APENAS EM CASOS EXTREMOS, EIS A MENTALIDADE DA ÉPOCA

 Em São Lourenço, décadas de 1950, 1960 e 1970, os camponeses que tinham 40 , 50 anos ou mais de vida, batiam no peito e diziam até hoje eu nunca fui ao médico. "Tenho uma saúde de ferro". Vejam a mentalidade daquela época.

Atualmente se alguém disser isso, a imagem é exatamente a de uma pessoa descuidada, anacrônica mesmo. Pois devemos ir ao médico não só quando estamos doente, devemos sim,  preventivamente irmos ao médico, especialmente após os 40 anos. Desta forma algumas doenças diagnosticadas precocemente como o câncer de próstata, de útero e outras, podem ser curadas.

Assim era o lavrador

Nos anos 1960, 1970 e 1980, quem exercia as atividades agrícolas era denominado de lavrador. Naquele período quase todas as atividades agríc...