Assisti o casamento do meu pai, Epifânio Ribeiro, aliás o segundo, com a Lurdes Gabriel, ano de 1966.
No ano de 1966, o cartorário, Manoel Pinheiro, se deslocou de Nova América até o São Lourenço para oficializar o casamento. O Cartório funcionava em Nova América e o Manoel Pinheiro era o Tabelião. Aliás, grande parte dos primos tiveram seus registros de nascimento redigidos por Manoel Pinheiro. Quando digo redigido é porque o registro era feito de forma manuscrita.
A cerimônia ocorreu na casa de Augusto Ribeiro e Pulcina Ferreira,em uma sala relativamente ampla, existente na mesma. Alguns convidados se fizeram presentes. O evento, embora, bem simples, não se resumiu ao contrato. Me recordo do meu pai, emocionado, o rosto todo corado em alguns momentos.
E a Lurdes Gabriel, uma menina, com apenas 16 anos, casou-se com o meu pai, que tinha praticamente o dobro da idade dela e de quebra ainda teve que ajudar Epifânio Ribeiro a criar Eu e o mano, Alberto Ribeiro.
Hoje, com o distanciamento que o tempo permite reconheço que a Lurdes Gabriel pegou uma tarefa pra lá de difícil, o Edson Daniel se estivesse vivo e fosse provocado a opinar, creio eu, diria: a Lurdes Gabriel pegou uma “parada federal”. Fica aqui a minha gratidão a Lurdes Gabriel.
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