Aproveitando que estamos "curtindo", nesta semana, dias frios, empreendi uma viagem imaginária de volta ao passado, aos anos 1960 e 1970, num lugar denominado de São Lourenço, um sertão, onde esteve enfiada por algumas décadas, parte da Família Ribeiro e outros tantas famílias, a saber:Lopes, Oliveira, Ricardi ou Ricardo, Barcelos, Bernal, Ferreira e outras mais, para relatar como nos comportávamos, especialmente, crianças e adolescentes, em noites frias, durante as quais era certo que gearia. Em noites com estas características, colocávamos baldes e bacias, com água em algum ponto, principalmete sobre os telhados das casas, para que no outro dia, logo pela manhã, por volta dàs 5 horas, encontrássemos muito gelo para saborearmos.
Isto mesmo, naquele tempo, quando a maior parte da população era rural, e não havia oferta de energia elétrica na maior parte do País, logo, os eletrodomésticos (televisão, ventilador, liquificador, etc) eram impensáveis, já que não havia energia elétrica. O únic0 eletrodoméstico que os camponeses ousavam comprar era o rádio, os quais funcionavam com pilhas, e que, aliás nem todos camponeses tinham poder aquisitivo para comprar este eletrodoméstico. E àqueles camponeses que tinham rádios, os utilizavam com parcimônia ou racionadamente, isto é, só para programas específicos. Para alguns: noticiário, para outros: jogos de futebol; para outros(as),novelas.
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