domingo, 24 de fevereiro de 2019

O EMPRÉSTIMO VIABILIZADA PELO CAFEZINHO DA VOVÓ

Reproduzo aqui o teor de uma conversa que tive com o Tio Ildefonso Ribeiro (popular Tio Dé) em sua casa, sito a Rua Mato Grosso, nº 600, sobre um fato ocorrido com o nosso avô, Augusto Ribeiro e nossa avó, Purcina Ferreira. De acordo com o Tio Dé, o vovô estava em meio a grandes dificuldades financeiras, necessitando  pois, de um empréstimo. Isto ocorreu pelos idos dos anos 1950. Naquele período histórico não era comum buscar financiamentos junto aos bancos. Normalmente recorria-se a um amigo.
Eis que o vovô tinha um amigo remediado, isto é, bom da grana. Ocorre que o vovô estava constrangido em se dirigir ao mesmo e solicitar o empréstimo.
A vovó ficou sabendo do drama do vovô e então arquitetou um plano. Este amigo periodicamente visitava a casa deles. Eis que, num determinado dia, dessas visitas,   este amigo do vovô chegou. A vovó dirigiu-se ao mesmo e disse, espera um pouco que vou fazer um café. Uma vez preparado o café, o chamou  para tomá-lo, e, durante o tempo em que o mesmo saboreava o café por ela preparado, a vovó narrou ao visitante, o drama do vovô e perguntou se ele não tinha condições de socorrer o vovô, concedendo-lhe um empréstimo. E o visitante disse que tinha.
O Tio Dé, após a conclusão da narrativa, em tom de brincadeira, disse pra mim, o visitante não tinha outra alternativa, depois de ser servido com um café saboroso, ai dele se negasse o socorro financeiro solicitado pela vovó, seria uma grosseria muito grande.

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