terça-feira, 21 de julho de 2020

NOSTALGIA E AUTOCRÍTICA

Estou aqui, pensando com os meus botões, lembrando de como se comportavam as famílias camponesas no São Lourenço, e estou me referindo não só aos Ribeiros, mais aos Costas, aos Lopes, Oliveiras, Ferreiras, Ricardos e outras. 
A vida era dura, porém, éramos mais solidários, nos visitávamos mais, tínhamos mais tempo para conviver uns com os outros. Hoje, na perspectiva econômica a situação é melhor, porém, em termos solidários de cumplicidade, retrocedemos e muito. Somos, inclusive, a própria Familia Ribeiro e agregados, estranhos. 
Estamos sempre sem tempo, sempre com pressa. Pressa para quê? Quem sabe para morrer mais rápido? 
Em tempo de tanta tecnologia de comunicação (telefone, celular, internet, televisão, rodovias e por aí vai) estamos ficando cada vez mais distantes, cada mais incomunicáveis, individualistas aos extremos.

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