Estava agora há pouco vendo uns vídeos musicais, e, em um deles, assisti a algumas apresentações da Perla. Aquelas músicas bem caprichadas, retratando muito bem o calor latino-americano e, pra ser mais exato, dentre as músicas por ela interpretadas, aquela que se espalhou pelo Mundo afora, a GALOPEIRA. E como se sabe, a Perla é um vulcão, frenética mesmo, incendeia tudo, mesmo com o seu entusiasmo e a sua energia.
Me desculpe, Edmilson, me lembrei de você e fui remetido há 50 anos atrás, recordando-me, claro, de você falando com entusiasmo do Paraguai, das paraguaias, durante o período que você serviu no Exército Brasileiro, diga-se de passagem, na fronteira e, nos momentos de folga, você junto com outros soldados, iam aventurar-se pelo lado paraguaio e, você por diversas vezes, relatava ao meu pai, um pouco das tuas aventuras no Paraguai. Muitos destes relatos eu ouvi, e agora estou entregando (rsrsrs)_ você aos nossos primos(as).
Nestas narrativas, disso eu me lembro bem, você era vibrante, expressava um entusiasmo contagiante, curtição e experiências no lado Paraguai, muitas delas, claro, com as paraguaias. E, eu ficava morrendo de inveja de você, ficava doidinho pra conhecer o Paraguai, o País das tuas narrativas. É bem verdade que depois, eu acabei por conhecer um pouco o Paraguai. Mas como foi muito tempo depois, em um outro contexto, inclusive, morei na fronteira com o Paraguai em Coronel Sapucaia. Mas encontrei um outro Paraguai. Moral da História: o Paraguai dos anos 1970, o Paraguai das tuas histórias, penso aqui com os meus botões, era melhor e mais prazeiroso. Estou enganado primo?
Em tempo, Edmilson: me lembro de um chapéu bem grande, com cerca de um metro de diâmetro, com as inscrições: Recuerdos del Paraguai. Uma lembrança que você trouxe e que ostentava com muito orgulho. Você ainda tem este chapéu?
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