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Este belo relato foi redigido por Manoel Renato Ribeiro, veja-o na abaixo (foto a direita)
A família Ribeiro é motivo de muito orgulho, jamais comparável ou igualável, nenhuma outra família terá condição de viver como no São Lourenço, sem ostentação, esbanjamento ou soberba, cuja realidade era a seguinte: a escola era dos Ribeiros, os dois professores eram Ribeiros, inclusive tenho a honra de ter sido Professor nessa escola, tinha uma Igreja dos Ribeiros, o centro espírita onde os dirigentes eram Ribeiros, tinha um estádio dos Ribeiros, três times de futebol, titular, aspirante e juvenil, joguei nos três times, também dos Ribeiros, com a maioria dos jogadores sendo membros da Famíla Ribeiros, os técnicos também Ribeiros: o Professor Tio Dé, Professor Tio Epifânio, Professor Tio Antônio e o tio José não era técnico, porém, contribuía com três ótimos jogadores na formação dos times; tinha médicos, enfermeiras, curandeiros, parteiros, psicólogos, psiquiatras, todos Ribeiros; tinha a viatura do Seu zé Ribeiro que servia de ambulância, taxi, socorrista, um Jeep 1961, inteiro, novo; tinha Ribeiros como Juiz de Paz, que fazia casamento; Juiz de Direito, que fazia separações, juízes conciliadores e delegados como o Vô Augusto que resolvia conflitos; tinha cantores como o Tio Antônio, tio Epifânio, tio Dé; tinha o Presépio da Professora Sinhá, que fazia partos, benzia, receitava remédios, fazia cirurgia; e a conselheira e benzedeira chefe, a Vó Purcina, e muitos outros Ribeiros que faziam exatamente de tudo, enfim um passado glorioso, honrado, inesquecível, inigualável e o mais importante ainda vivo.
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