O Tio Antônio sempre ia na Nova América com o trator Famulus acoplado com uma carreta, para trazer compras do armazém, quando chegava, era uma festa, todos iam esperar o trator, os adultos para levar as compras, a molecada para ganhar doces e balas, certa viagem, chegava o Tio Antônio cantalorando, tranquilo e feliz, porém faltava algo no trator, cadê a carreta, sumiu, todos ficaram apreensivos, pois na carreta viajava o Tio José Alexandre, o que ocorreu, rapidamente se formou uma equipe e voltaram para ver o que ocorreu, tombou, foi roubado, todos correram, até que chegaram na descida da estrada do corrégo São Lourenço, lá ao passar por um buraco, o pino de engate da carreta se soltou, a carreta foi para o barranco e parou, o Tio Alexandre que vinha dormindo em cima da sacaria, continuou dormindo na boa e o Tio Antônio, cantarolando continuou sua viagem, então foi somente manobrar o trator e engatar a carreta e vir embora, o Tio somente acordou quando chegou na fazenda, tudo resolvido sem nenhum problema
Observação este texto-relato é de autoria do primo, Manoel Renato Ribeiro
AINDA SOBRE O TRATOR MASSEY FERGUSON ADQUIRIDO POR TIO JOSÉ
Esse cinquentinha foi adqurido em 1971 pelo sr. José Ribeiro da Silva, os três primeiros que sairam, veio um para Dourados, outro para Maracaju e outro São Gabriel, esse e um deles, adquirido na Transparaná, não é meu, estou guardando, faz de tudo na fazenda, o do Tio Antônio era um Famulus, acho que amarelo, cuja partida era a manivela, em dias de frio, ficava o Tio Antônio, tio Dê e Tio Epifânio se revessando para girar o motor na manivela até esquentar e fazer funcionar, o Tio Antônio engatava uma primeira e ia para a roça fazer a gradeação, sem pressa ia e voltava cantando alegremente Alan Kardec bom mestre.
Outro text-relado feito pelo primo Manoel Renaato
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