sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Epifânio e o Paulo César (Paulinho), aniversariantes no mesmo dia!!!

 Hoje na Família Ribeiro temos dois aniversariantes, o Paulo César Gabriel da Silva e Epifânio Ribeiro da Silva. Digo os dois porque, segundo a filosofia espírita, as pessoas têm existência eterna,ora sob a forma de encarnados, ora de desencarnados, portanto, em conformidade com esta teoria, Epifânio Ribeiro está vivo, portanto aniversariando. Aproveito a oportunidade e parabenizo os dois por mais um ano de vida.

Epifânio Ribeiro no São Lourenço se caracterizou por ser uma apaixonado pela política e futebol. Na política, os seus dois maiores parceiros, na Família eram o Tio Antônio e o Tio José; já no futebol, contava com a cumplicidade  do Tio Dé, Edson Daniel e Antônio Costa. Epifânio, Ildefonso e Antônio Ribeiro (os três irmãos), sempre tiveram vagas garantidas, nas equipes de futebol nos lugares  onde moraram, já que eram craques de bola: Epifânio e o Tio Dé, jogadores de linha e o Tio Antônio como goleiro; já o Edson Daniel era um centroavante e tanto, embora tecnicamente não fosse tão habilidoso, era rompedor e o terror das zagas adversárias. Eu mesmo presenciei jogos da equipe lourencina, nos quais, o Edson Daniel,  fez gols  e assegurava a vitória do time de São Lourenço. Era difícil um jogo em que o Edson não balançasse a rede adversária; já o Antonio Costa, não era jogador de futebol, atuou como dirigente - cartola - e também “escreveu” uma página histórica interessante sobre o futebol em São Lourenço. Cada um à sua maneira e dentro de suas características, oportunizaram aos camponeses em São Lourenço, momentos de lazer e de autoafirmação daquela comunidade, tendo o futebol como instrumento.

Não preciso, nem dizer que, o futebol era um dos temas prioritários ao longo da semana, tanto sobre os jogos que estavam por acontecer, bem como os que ocorreram na semana em curso. Em alguns momentos, quando se encontravam, às vezes na casa do casal Augusto Ribeiro e Pulcina Ferreira, às vezes em outros lugares, dedicavam parte da conversa para analisar os pontos positivos e pontos fracos da equipe verificados na equipe de futebol de São Lourenço, bem como  possíveis soluções; o Edson Daniel, inúmeras vezes, à noite ia até a casa do meu pai e ficava até altas horas da noite (altas horas da noite no sítio, devem ser entendidas no contexto dos lavradores em São Lourenço, ao longo das décadas de 1960 e 1970,  era no limite, até às 22 horas); depois de feito toda a análise local, uma segunda parte era dedicada à análise e conversas sobre o futebol no plano nacional, vale dizer, sobre as equipes de futebol de Rio e São Paulo, haja vista que, os membros da Família Ribeiro, se dividiram em preferências por equipes de um dos dois estados brasileiros, a maioria se decidiu pelas equipes cariocas: Epifânio, Augusto Daniel, Alberto Ribeiro e Eu, botafoguenses; o Tio Dé,  torcedor do Fluminense, o Ilton e a Tia Senhora, são vascainos;  Eu, nos anos 1980, ao conhecer a academia flamenguista, liderada por Zico, me tornei flamenguista; já o Renato, o Luisão e o Argemiro, são santistas; e o Edson Daniel, Corinthiano.

E para finalizar esta narrativa quero dizer ainda sobre os aniversariantes de hoje, Epifânio Ribeiro e o Paulinho que, o nome de Paulo César - popular Paulinho - é um nome que foi dado a ele, porque Epifânio Ribeiro, Alberto e Eu, na época todos botafoguenses fizemos um lobby para que o nome dado fosse Paulo César, uma homenagem a craque na época que jogava no Botafogo, o Paulo César (Caju). Portanto, a Lurdes, a mãe do Paulinho, sendo minoria acabou por concordar que o nome dado fosse Paulo César, o qual, acredito que adorou a ideia, haja vista que é um botafoguense e tanto, acompanhado pela minha sobrinha, a Helena, a filha da Alcione.

E assim, família querida, fica aqui mais um registro, embora simples da influência do futebol junto a Família Ribeiro.

Em tempo: Paulinho, hoje sou flamenguista, porém, não me arrependo de ter sido um dos que votou para que o teu nome fosse Paulo César, em homenagem aeste jogador espetacular, o Paulo César, o "Caju".

Feliz aniversário mano. Esta narrativa, uma forma carinhosa de homenageá-lo, meu irmão.



Este é o jogador que nos inspirou,
vale dizer, escolher o nome de Paulo César,
para o nosso Mano, o Paulinho

sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

CENTRO ESPÍRITA ALLAN KARDEC, ESPAÇO RELIGIOSO, CULTURAL E DE LAZER

 

Agora que estamos nos aproximando do dia de natal, me veio a memória, como este data, na véspera era comemorado em São Lourenço, vale dizer, no Centro Espírita Allan Kardec, o único templo religioso, existente por lá.

Existiam camponeses praticantes de outras religiões, porém, só a religião espírita kardecista estava organicamente e formalmente constituída em São Lourenço. Em sendo assim, o Centro Espírita Allan Kardec, atraia pessoas de outras religiões para determinadas atividades, claro que, para àquelas que se  notabilizaram muito mais por veicularem uma mensagem cultural  e de entretenimento.

E neste aspecto, duas datas, se destacaram, o Dia das Mães e o Dia de Natal, para ser mais preciso, o dia 24 de dezembro, haja vista que as comemorações natalinas ocorriam na véspera.

Pois bem, nas duas datas referidas, a organização das comemorações se dava adotando o seguinte formato: falas, declamação de poemas, apresentações culturais (dramatizações), cantos e, às vezes, distribuição de balas e, algumas vezes, muito mais raramente, distribuindo brindes que os dirigentes espíritas naquela casa, conseguiam como donativos junto aos comerciantes dos quais eram fregueses em Dourados, Nova América ou Caarapó: bolas de plástico e bonecas. Embora simples, estes donativos faziam a alegria das crianças em São Lourenço.

Ouso afirmar que a exemplo do que é a Expoagro em Dourados, isto é, o maior evento do município, guardada as devidas proporções, a comemoração do nascimento de Jesus Cristo (dia de natal), organizada pelo Centro Espírita Allan Kardec, se constituiu no maior evento cultural e de lazer, naquele período histórico, no velho, bom e sofrido São Lourenço. Era bonito ver pessoas de credos diversos prestigiando o evento e felizes por aquele momento simultaneamente cultural, de lazer e prazeroso,  no qual, viam-se como pertencentes  em alguma medida àquela comunidade camponesa. Digo isto porque, conforme já afirmado, existiam muitas pessoas que professavam outras religiões, porém, marcavam presença nestas comemorações.

E não tenham dúvidas, muito mais intensamente para os espíritas, mas também em grau menor aos camponeses de outras religiões ou mesmo sem religiões, o Centro Espírita Allan Kardec,  contribuiu e muito, para os camponeses encararem com mais resignação e resolutos, os grandes desafios de natureza diversas: econômicos, psicológicos e sociais e, terem realizado tamanha proeza, qual seja, desbravarem o São Lourenço e integrá-lo a um novo Brasil que estava se descortinado a partir dos meados do século XX. E esta façanha quem quer que se proponha a narrá-la, analisá-la e escrevê-la, não poderá fazê-la sem se referir ao protagonismo do Centro Espírita Allan Kardec.

Aliás, quero render tributo ao Casal Augusto Ribeiro e Pulcina e também aos seus filhos, a saber: José, Antônio, Antônia, Epifânio, Ildefonso e Celso, mais o sobrinho do Casal, qual seja, Antônio Costa, os quais, protagonizaram e sustentaram  árduo, porém, nobre trabalho de conduzirem São Lourenço a uma nova fase, caracterizada pelo avanço da agricultura familiar, a qual, infelizmente, mas não por acaso, foi duramente golpeada pelas políticas agrícolas adotadas a partir dos anos 1970 que, a meu ver, inviabilizaram a permanência dos camponeses, inclusos, entre eles, a Família Ribeiro, em São Lourenço, de colherem os frutos do medonho sacrifício que fizeram para desbravar àquelas terras. Mas isto é outra história.

 

 

 

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

GUARANI E ÍNDIO, ANTES DO CARRO DE BOI

 

Ainda sobre os meios de transportes em São Lourenço, até agora falei de automotores – tratores, caminhão, caminhonete-, e do carro de boi -, mas para completar a descrição, nesta postagem farei referência a dois cavalos, adquiridos em São Lourenço, segundo Augusto Daniel,  meu precioso informante, antes mesmo,  do carro de boi, pelo vovô (Augusto Ribeiro); Um destes cavalos atendia pelo nome de Índio, um cavalo meio rebelde e um outro que atendia pelo nome de Guarani, este mais dócil, portanto, o preferido pelo vovô e, por vezes, acreditem, até a vovó o cavalgava, ela, claro na garupa. Portanto, estes dois cavalos foram os primeiros meios de transportes em São Lourenço, utilizados pelo Casal Augusto Ribeiro e, por vezes, por alguns de seus filhos,  em deslocamentos até Nova América e Dourados, bem como para a lida também, lá no velho e bom São Lourenço.

O Índio, anos mais tarde,  se tornou propriedade do Tio Antônio e morreu de velho. E mesmo na velhice foi cavalgado intensamente pelo Toinho, filho de Tio Antônio. Posteriormente, outros cavalos foram adquiridos, o Bacana (um cavalo marchador) foi adquirido pelo Tio José, quem mais o cavalgava era o Ribeiro; outro cavalo, o Canário, um cavalo de corrida, comprado por Epifânio Ribeiro, se não me falha a memória, junto ao Seo Máximo, um morador de Caarapã. Este cavalo era cavalgado quase que, exclusivamente, pelo Alberto;  o Estrangeiro, cavalo adquirido por Tio Celso e era cavalgado exclusivamente pelo Argemiro.

Interessante é que o Alberto, o Ribeiro e o Argemiro, cavalgavam cavalos relativamente jovens, no entanto, provocavam o Toinho para apostar corridas, claro quem com o Índio, o qual. devido a idade avançada não era páreo, mas ainda assim, ensaiava um galope, tentando competir com os demais cavalos. Este relato dá bem a ideia dos desafios enfrentados pela Família Ribeiro para se fixar e desbravar as terras adquiridas no São Lourenço e de quantos estes meninos eram "desalmados" ao apostarem uma corrida, envolvendo um cavalo já idoso, como o Índio.

Nesta foto: Cavaleiro - Alberto
Cavalo - Canário







quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

As bicicletas como meio de transporte

 Em São Lourenço, além de tratores, caminhões, caminhonetes, kombi, jipe, cavalos e bois,a bicicleta foi intensamente utilizada como meio de transporte de pessoas e de mercadorias. Adquirir uma bicicleta nas décadas de 1950 e 1960, demandava investimentos elevadíssimos, creio que, algo equivalente a aquisição de um carro popular, na atualidade.

Na Família Ribeiro, o primeiro a ter uma bicicleta, se não estou enganado foi o Luís Carlos, o Luisão, filho de Tio José, uma bicicleta Gorik. Depois gradativamente, os demais filhos do Casal Augusto Ribeiro e Pulcina Ferreira , adquiriram uma bicicleta. E é uma mesma, haja vista que as bicicletas eram caríssimas, proibindo, por conta do preço elevado, a aquisição de mais de uma bicicleta por família.

Anos mais tarde, chegaram ao São Lourenço, Seo Zezé, um sergipano e a Dona Santa, sua esposa, acompanhados de parte dos seus filhos - eles tiveram 24 filhos ao todo.

Seo Zeze e filhos, trabalharam como arrendatários em terras do vovô e 03 dos seus filhos: Antônio Sergipano, Bernardo e Candim, faziam questão de todos os anos adquirirem bicicletas 0 km e com todos os acessórios: farol, dínamo, retrovisores, limpa raios, capa de assento da bicicleta, bomba de encher pneus, buzina e outros e exibiam, orgulhosamente, suas “magrelas”, no velho e bom São Lourenço,especialmente nos finais de semana. Era como se tivessem adquirido uma Ferrari.

As bicicletas, naquele período histórico, eram utilizadas para passeios, transporte de pessoas e mercadorias. Os camponeses as utilizavam para atividades diversas, ir para o trabalho, bailes, escolas, e, por vezes, iam até Nova América e Dourados. Em suas bicicletas se locomoviam, davam carona para outras pessoas, filhos, esposas e namoradas.

Não por acaso, as bicicletas naquele período, eram todas fabricadas com garupas, para-lamas, objetivando assegurar condições de transporte de pessoas e mercadorias e também, tendo para-lamas para não sujarem as pessoas e suas roupas. Alguns camponeses adquiriram bicicletas cargueiras porque necessitavam transportar maior volume de mercadorias

Quero aqui registrar que Eu, o Alberto e os meus primos Augusto, Toinho, o  Argemiro  e mais dois amigos, filhos de camponeses em São Lourenço, o Toninho e o Roque, íamos pedalando diariamente até Nova América estudar na Escola Estadual Frei João Damasceno. Nesta Escola fizemos o curso ginasial (atualmente séries finais do ensino fundamental 6º ao 9º anos), haja vista que, a Escola Rural Mista de São Lourenço ofertava somente do 1º ao 4º anos (atualmente séries iniciais do ensino fundamental). A distância de São Lourenço à Nova América era de aproximadamente 11 kms.

Algumas vezes também, as bicicletas foram utilizadas para deslocamentos de atletas a jogos de futebol que ocorriam no São Lourenço ou em outros campos e propriedades vizinhas, em Nova América, Liberal, Cerrito e Café Porã.

Quando as bicicletas apresentavam defeitos, inúmeras vezes, nós mesmos, os camponeses as consertávamos,  porque trazê-las até uma bicicletaria, era muito difícil. E quando digo concerto, era concerto mesmo, diferente do que ocorre atualmente, bicicletarias não concertam mais bicicletas, simplesmente trocam peças. Enquanto nós, no velho e bom São Lourenço, quando um parafuso explanava colocávamos um pano entre a porca e o parafuso para poder dar o aperto necessário e prender um determinada peça da bicicleta; quando estragava a catraca, utilizávamos uma perna de um fio de um cabo de aço, concertando o macaquinho da catraca; quando o freio da bicicleta estragava, cortávamos um pedaço de um pneu e fazíamos a sapata (borracha que permite a frenagem das bicicletas). Estes são apenas alguns exemplos.

Naquele tempo era raro uma família comprar uma bicicleta infantil. As crianças em São Lourenço aprendiam andar de bicicleta, utilizando a bicicleta de um adulto, o que não era nada fácil, por conta do uso frequente que os adultos faziam da bicicleta e por serem as bicicletas de alto custo, nem todos pais ou irmãos mais velhos, permitiam que as crianças utilizassem suas bicicletas, ainda mais para aprender a andar nelas, já que frequentemente caíam e as quedas provocavam danos as bicicletas. Além do mais, por não serem bicicletas infantis, as crianças tinham que aprender com o corpo apoiado somente de uma lado da bicicleta, com uma das pernas cruzando por baixo do cano da bicicleta para poder pedalar os dois pedais, posição esta que dificultava ter equilíbrio. Mas as crianças eram persistentes e, mesmo se expondo a levar broncas, as escondidas em alguns casos, aprenderem a andar, superando heroicamente, todas as dificuldades.

Eis a dificuldade de uma criança

para aprender a andar de bicicleta


Por outro lado na Família Ribeiro, se destacava como ciclista o Antônio Costa, e mais tarde, quando os Ribeiros mudaram para a cidade de Dourados, Antônio Costa ganhou outros companheiros da família para o ciclismo. São eles, Antônio Ribeiro e o Paulinho. E os demais primos também foram obrigados a utilizar mais a bicicleta em Dourados para irem até o emprego e escolas.

Atualmente, devido ao fato de existir crédito facilitado para aquisição de carros, raramente, temos alguém da família pedalando, exceto, o Paulinho que caprichosamente é um ciclista para ir ao trabalho e demais necessidades. Mas não satisfeito, o Paulinho nos finais de semana e feriados pedala, por vezes, até 100 km ou mais.

MUITO ANTES DO TRATOR E DO CAMINHÃO, ENTROU EM AÇÃO O CARRO DE BOI

 Espichando a conversa sobre os veículos adquiridos em São Lourenço pelo casal Augusto Ribeiro, Pulcina Ferreira e Família Ribeiro (tratores, caminhão, caminhonete, jipe e micro-tratores), quero dizer que quando lá chegaram, ano de 1954, vovô adquiriu, primeiramente um carro de boi, e dois bois (Dourado e Bordado), para puxarem  este carro e o condutor, acreditem, era o Tio Dé,

Estas informações me foram passadas pelo Augusto Daniel e como se vê, a Família Ribeiro, teve, bem como as demais famílias camponesas residentes em São Lourenço, muita raça mesmo, e, figuradamente podemos dizer, o desbravaram na unha. Me lembro que o meu pai tinha uma carroça, e acredito que os demais tios também, as tiveram. Também pudera, a indústria automobilística ainda não havia instalado-se com suas montadoras no Brasil e adquirir uma veículo exigia um desembolso muito grande, preços proibitivos, portanto, para os sertanejos de São Lourenço. Além do mais, as estradas eram extremamente precárias, somente o carro de boi e as carroças,  por elas podiam transitar, Aliás o Tio Edson, foi o primeiro a constatar isso, segundo relato a mim feito pelo Eduardo. Tio Edson quando trazia a sua mudança do município de Itaporã em um caminhão, o qual, não conseguiu transitar pela estrada que ligava (atual BR 163, na época denominada de reta) ao São Lourenço, haja vista que ao aproximar-se do córrego São Lourenço, as duas margens do mesmo, constituíam verdadeiros pântanos, em sendo assim o caminhão atolou e o socorro veio do João Felício, que tinha um carro de boi e transportou a mudança do Tio Edson até o São Lourenço. 

É oportuno lembrar que o João Felício e Família tornaram-se muito amigos da Família Ribeiro, uma relação de parentes mesmo, e parentes muito queridos; João Felício e Dona Tereza (sua mãe) se juntaram ao Tio Antônio e o Tio Dé, e esta amizade se tornou mais profunda ainda pelo fato de ambos terem fundado e dirigido o Centro Espírita  Allan Kardec.

Nós, queridos primos, vivenciamos mais intensamente uma fase mais “tranquila” da Família Ribeiro, qual seja, quando esta já havia adquirido veículos automotores. Mas, antes, o cenário foi de dureza maior e que só o carro de boi e as carroças podiam fazer frente ao tamanho desafio. Isto é História com H maiúsculo, queridos primos(as) e Tia Maria Senhora.


Da esquerda para direita: Augusto Daniel,
Enio Ribeiro e Alcione Gabriel

Este é um dos motivos do porquê  providenciei este monumento no passeio público, frente a minha casa. Porque tem a tudo a ver com a nossa estada em São Lourenço, num tempo que o Brasil tinha a população majoritariamente rural, logo quero mais do que nunca, me ligar as nossas origens.

Assim era o lavrador

Nos anos 1960, 1970 e 1980, quem exercia as atividades agrícolas era denominado de lavrador. Naquele período quase todas as atividades agríc...