Em 1976 fui morar em Campo Grande
(MS), tentar uma profissionalização como radiotécnico, havia feito este curso
por correspondência pelo famoso e conceituado Instituto Universal Brasileiro. O
Zé Carlos, atendendo a uma solitacação do
meu pai conseguiu que eu fizesse uma experiência na oficina do Antônio, um
uruguaio. Todavia, eu não fui bem sucedido.
Diante disso já estava em Campo
Grande, e, o Zé Carlos me convidou para trabalhar na Serralheria Gradelar de
propriedade da Família Moraes e eu fui, onde fiquei até maio de 1978, quando
fui prestar o serviço militar obrigatório na 9ª Companhia de Guardas. Me tornei
um meio oficial em serralheria.
Mas o que quero narrar aqui é sobre o
primo, Carlos Roberto (Jacó- apelido), haja vista que morei com Família
Ribeiro/Moraes, e o Jacó, um dos filhos da Tia Maria e fã “barbaridade” do Cantor Benito de Paula.
Ele tinha uma daquelas radiolas feitas com moldura de madeira nobre, e todos os
discos do Benito de Paula, ele comprava. Trabalhando na Gradelar, era comum fragá-lo
simultaneamente trabalhando e cantando algumas das músicas interpretadas pelo
Benito de Paula. E fazia questão de comentar sobre o seu ídolo musical
preferido. Por vezes, convidava a gente, nos finais de semana para músicas do
Benito di Paula.
Além disso o Jacó era muito
habilidoso no futebol, driblava muito bem. Joguei muitas vezes na mesma equipe
dele e contra ele e era um desafio grande jogar contra ele. E o mais difícil é
que depois do jogo,ele lembrava das boas jogadas dele e tirava um sarro
daqueles de quem, porventura,tivesse sido vítima de suas jogadas.
Uma pena que o primo, apesar de toda
a sua energia para jogar e curtir música, acabou algum tempo depois, cometendo
suicídio. Mas, posso assegurar, passei momentos muito bons ao lado do Jacó.
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