segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

A FAMÍLIA MORAES NO FUTEBOL



Registro histórico, ou melhor pré-histórico (rsrsrs), datada do século passado, tendo como personagens, os integrantes Família Ribeiro-Moraes. Eu que tive o prazer  e o privilégio de morar com esta Família, logo de conviver com todos os que estão nesta foto, aproveito para descrever alguns fatos:
a) me vem a lembrança o Carlos Roberto (Jacó), O Jacó, a primeira lembrança que tenho dele, data do início da década de 1970, quando ele foi nos visitar, em São Lourenço, e como não poderia deixar de ser, fizemos uma pelada (jogo de futebol). Fiquei surpreso com a habilidade que o Jacó tinha para driblar, parecia a o Mané Garrincha;
b) me lembro de uma pelada, esta já no final da década de 1970, quando estava morando em Campo Grande. Lá nos finais de semana, jogávamos futebol suíço, primeiramente,  num campinho existente no Jardim Santo Amaro, bairro que morava a Tia Maria e o Tio Moraes. Depois, passamos a jogar num campinho de suíço, no Jardim Santa Carmélia (lembra disso Miquéias?). E num destes jogos, eu num dia inspirado, andei dando aquelas fintas e mais  fintas desconcertantes no Jacó, e ele, num determinado momento, se irritou e me empurrou fortemente, caí as margens do campinho e por azar, caí com o braço direito sobre cacos de vidro de uma garrafa. Pensa no tamanho do corte! Coube a Tio Moraes, demonstrar os seus dotes farmacêuticos fazendo os curativos. Aliás, a fama de Tio Moraes como farmacêutico era grande. Tava mais para um médico do que um farmacêutico;
c) também me lembro que a rivalidade era muito grande nestes  jogos, e eu e o Miquéias, nos  entendiamos muito bem nas tabelinhas, e nos dias que estávamos inspirados, desequilibrávamos o jogo e não tinha pra ninguém. Por conta disso na Serralheria Gradelar (empresa pertencente a Família Morais), alguns funcionários, dentre eles, o Zé Henrique discutiam qual o esquema tático para nos neutralizar nos jogos seguintes. Claro que a marcação colada dificultava, mas sempre achávamos um jeito de fazer alguma coisa;
d) já o Paulo, dizia, se o Enio fosse tão elétrico na Serralheria quanto é jogando, a Gradelar teria uma produção bem maior;
e) e o Zé Carlos, não jogava grande coisa. Na verdade faltava vibração e energia para o primo. Ele gostava mesmo era de cerveja, ler livros de psicologia, e claro, fazer gozação (rsrs);
 F) mais um relato, Miquéias, você se lembra de um campo de futebol próximo a casa de vocês que íamos jogar? Neste período, eu estava no quartel, e por azar nosso, tinha uma turma que queria jogar, mas era estranha ao nosso grupo, logo não  a deixávamos jogar. Instalou-se um conflito. Diante disso, esta turma colocou suas bicicletas no meio do campo para nos impedir de jogar. Pedimos diversas vezes para que desocupasse, mas o apelo foi em vão. Esta turma não  nos atendeu. Colocou as bicicletas no meio do campo para nos impedir de jogar e nos provocar. Pedimos que dessem licença, mas esta turma não atendeu.  Diante disso peguei a bola e chutei contra a bicicleta de um deles, e, assim teve início a uma grande  confusão, se pegamos no tapa. Eu me lembro do Misael dando um gravata em um dos integrantes da outra turma ao mesmo tempo que puxava os cabelos dele. Batemos e apanhamos. Eu propus a vocês, fazer um jogo no outro sábado e eu trazer alguns soldados da 9ª Companhia de Guardas, na qual eu servia, e se a turma invocasse, estes soldados iriam se somar a  nós para dar uma sova na outra turma. Mas vocês, até por serem membros da Igreja Testemunha de Jeová, não aceitaram. Ainda bem.

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