O relato que estou fazendo aqui, embora não tenha colocado a mão sobre a bíblia e feito o juramento de falar só a verdade, é a mais cristalina verdade sobre o comportamento de meu pai que, de resto acredito, tenha sido o adotado pelos demais tios: José, Antônio, Celso, Ildefonso, Epifânio e Antônia Ribeiro.
Meu pai quando mudou para a Cidade de Dourados, em alguns momentos fez compras na forma de crediário. Todavia, um dia ou mais, antes do vencimento da fatura, ia até a Loja efetuar o pagamento da mesma por entender que receber o cobrador em casa era desonroso, ainda que fosse uma regra estabelecida pelos comerciantes. Pegava a sua velha Bicicleta Monark de Guerra e ia quitar a dívida., não importava se estivesse fazendo calor, frio ou chovendo.
Também se ficasse devendo para alguém, ainda que fosse centavos, fazia questão de retornar e efetuar o pagamento, mesmo que para isso tivesse que atravessar a cidade para encontrar o credor. Era radical em seus hábitos, é verdade, mas graça a este comportamento ético e de honestidade, não tenho que baixar a cabeça, onde quer que eu vá, graças a esta postura de lisura de Epifânio Ribeiro. Por isso e muito mais, eu digo: tenho orgulho de ser filho de Epifânio Ribeiro
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