terça-feira, 5 de julho de 2022

A PRIMEIRA CASA DOS RIBEIROS EM SÃO LOURENÇO ERA UM RANCHO

 

Em conversa que tive com o Augusto Daniel, semana passada, ele me relatou que o Edmilson, um dos seus irmãos, comentou que a  casa, na qual, o casal Augusto Ribeiro e Pulcina Ferreira, quando instalaram-se no saudoso e inesquecível, São Lourenço, moraram, no ano de 1954, não é aquela residência que todos nós nos acostumamos e nos afeiçoamos a ela. Segundo, o Edmilson, este casal acompanhado de seus filhos (Epifânio, Ildefonso e não sei se, o Tio Edson), moraram, primeiramente, em um rancho, antes habitado pelo seu Juvenal, o irmão do folclórico, Seo Nefi, este último senhor, aqui no grupo, na semana passada, o assunto nosso. 

O Rancho pelo relato do Augusto, acredito que distaria, se ainda existissem, ele e a residência posterior do casal, Augusto e Pulcina, um do outro, cerca de 400 a 500 metros, sendo que o rancho localizava-se nas proximidades de um brejo.

A casa com a qual, todos nós, nos acostumamos e nos familiarizamos, e na qual,  alguns dos netos de Augusto como Eu, o Alberto e o Eduardo moramos, por termos ficados órfãos de mãe, ainda muito crianças, ainda em conformidade com o relato feito pelo Augusto, foi construída pelo Tio Edson, que  era carpinteiro, portanto, coube a ele fazer a casa dos nossos avós.

A casa diga-se de passagem era espaçosa, dispunha 03 quartos, uma sala de visitas bem grande, uma cozinha também bem grande, e uma outra dependência que era utilizada como armazém de mercadorias que o vovô estocava e que fornecia para arrendantários e filhos, quase sempre, para pagarem no período das colheitas e por fim um alpendre. Posteriormente, esta casa foi aumentada, haja vista que, o vovô comprou um trator, um caminhão e uma camioneta, não os comprou ao mesmo tempo, por isso, pode guardá-los, todos nesta garagem; também construiu uma outra dependência bem grande, uma tuia para guardar a produção agrícola.

Edmilson Daniel, eis o "Cara".

Observação: eu quando ouvia a vovó dizer “vou me sentar no alpendre”, ou  quando ela dizia “vá lá no alpendre, Enio”, não sei explicar o porquê, mas esta palavra  para mim sempre tinha um significado mágico, encantador mesmo. Mas deixa pra lá...quem sabe em outra postagem,  eu possa entender o porquê desta minha impressão. 


Da esquerda para direita: Eunice Daniel,
Maria Alecrim (Lia) e o Augusto Daniel,

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