Em conversa que tive com o Augusto Daniel, semana passada, ele me relatou que o Edmilson, um dos seus irmãos, comentou que a casa, na qual, o casal Augusto Ribeiro e Pulcina Ferreira, quando instalaram-se no saudoso e inesquecível, São Lourenço, moraram, no ano de 1954, não é aquela residência que todos nós nos acostumamos e nos afeiçoamos a ela. Segundo, o Edmilson, este casal acompanhado de seus filhos (Epifânio, Ildefonso e não sei se, o Tio Edson), moraram, primeiramente, em um rancho, antes habitado pelo seu Juvenal, o irmão do folclórico, Seo Nefi, este último senhor, aqui no grupo, na semana passada, o assunto nosso.
O Rancho pelo relato do Augusto, acredito que
distaria, se ainda existissem, ele e a residência posterior do casal, Augusto e
Pulcina, um do outro, cerca de 400 a 500 metros, sendo que o rancho
localizava-se nas proximidades de um brejo.
A casa com a
qual, todos nós, nos acostumamos e nos familiarizamos, e na qual, alguns dos netos de Augusto como Eu, o Alberto
e o Eduardo moramos, por termos ficados órfãos de mãe, ainda muito crianças,
ainda em conformidade com o relato feito pelo Augusto, foi construída pelo Tio
Edson, que era carpinteiro, portanto, coube a ele
fazer a casa dos nossos avós.
A casa
diga-se de passagem era espaçosa, dispunha 03 quartos, uma sala de visitas bem
grande, uma cozinha também bem grande, e uma outra dependência que era
utilizada como armazém de mercadorias que o vovô estocava e que fornecia para
arrendantários e filhos, quase sempre, para pagarem no período das colheitas e por fim um alpendre.
Posteriormente, esta casa foi aumentada, haja vista que, o vovô comprou um
trator, um caminhão e uma camioneta, não os comprou ao mesmo tempo, por isso,
pode guardá-los, todos nesta garagem; também construiu uma outra dependência
bem grande, uma tuia para guardar a produção agrícola.
Edmilson Daniel, eis o "Cara".
Observação: eu quando ouvia a vovó dizer “vou me sentar no alpendre”, ou quando ela dizia “vá lá no alpendre, Enio”, não sei explicar o porquê, mas esta palavra para mim sempre tinha um significado mágico, encantador mesmo. Mas deixa pra lá...quem sabe em outra postagem, eu possa entender o porquê desta minha impressão.
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