Ontem visitei o nosso querido primo, Eduardo Ribeiro, que diga-se de passagem, está bem doente, uma combinação de várias doenças: diabetes, problemas cardíacos e pulmonares. Mas ainda assim, conversamos bastante, e, conversa vai, conversa vem!!! e, eis que o Primo, narrou uma história verídica, qual seja, a ida, acredito que no início da década de 1960, de alguém da Família Fulgêncio, feita até o São Lourenço, pra ser mais preciso, à casa de Augusto Ribeiro e Pulcina Ferreira, aliás, não propriamente uma visita, mas sim, pra comunicar ao casal e família de que das terras compradas pelo casal Augusto Ribeiro e Pulcina Ferreira de Gilberto Carvalho, haviam terras excedentes e não escrituradas e que, estas terras excedentes, eles da Família Fulgêncio iriam tomar.
No entanto, tais terras já estavam sendo exploradas pela Família Ribeiro e em sendo assim, segundo o Eduardo, neste desagradável encontro que ocorreu, provavelmente, em um domingo, haja vista que os homens da Família Ribeiro estavam jogando. Porém, mesmo estando sozinha, a vovó, ao saber do porque daquela visita estar sendo feita, respondeu para o interlocutor que deveria desistir de tais intenções, haja vista que em não agindo assim, o tempo ia fechar e que não entregaria de volta terra nenhuma. E o interlocutor, embora muito contrariado bateu em retirada. Percebera que Pulcina Ferreira era uma mulher firme e muito corajosa e que a vovó não era de curvar-se tão facilmente.
Neste período histórico, problemas envolvendo a propriedade de terras aqui na região da Grande Dourados eram frequentes. E que alguns integrantes da Família Fulgêncio, de acordo com histórias e histórias contadas, aproveitando-se deste contexto, adonaram-se de muitas terras, porém, em relação as terras da Família Ribeiro, não lograram êxito.
Sobre a vovó, para arrematar, o primo Eduardo, afirmou se tratar de uma mulher dotada de muita firmeza, coragem e liderança, e graças a ser tão ponta firme, se constituiu numa espécie de porto seguro da família Ribeiro e famílias agregadas.
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