Nesta semana visitei o primo Eduardo e, como sempre acontece, conversa vai, conversa vem, eis que fizemos uma viagem de volta ao passado, mais precisamente ao São Lourenço dos Ribeiros, décadas de 1950 e 1960, e sobre este período, o Eduardo, aliás um dos netos de Augusto Ribeiro e de Pulcina Ferreira, relatou que, o seu pai Edson Ribeiro, o primeiro filho do casal a mudar-se para o São Lourenço, em meados da década de 1950, e em sendo assim, o Eduardo é a testemunha ocular mais antiga e viva da Família Ribeiro que presenciou os desafios e a realidade do São Lourenço na referida década.
Segundo Eduardo, Augusto Ribeiro comprou algumas vaquinhas, diga-se de passagem, vacas que não eram de raças nobres, magrinhas, e as colocou no pasto. Naquele período o São Lourenço era um sertão e, os animais silvestres muito mansos, inclusive, os veados. pastavam junto às vacas e, mesmo diante da aproximação de humanos, continuavam a pastar tranquilamente e que por conta disso, em alguns momentos, os camponeses se aproximavam tanto dos mesmos que era possível laçá-los, abatê-los e comê-los com uma desejada e apreciada mistura.
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