sábado, 29 de julho de 2023

O TIME DA MANGUEIRA


Escalação:

Em pé: Tio Dé, Reginaldo Bandeira, Enio, Reinaldo Lupinete, Manoel Renato e Mané;

Agachados: Ilton, Argemiro, Alberto, Pedro Vieira e Elson Cardoso


Ao me deparar com esta foto do time de futebol, postada pelo Ilton,, uma viagem ao passado, tornou-se inevitável e, ato contínuo, como de praxe, resolvi historicizar um pouco.

A origem do nome:

Time da mangueira, em virtude de o Tio e a Tia Maria Senhora, terem adquirido uma casa  e acho também que, um sítio, onde estava localizada a mesma - me corrijam Ilton, Tia Senhora ou Solange, se o sitío e a Casa, foram adquiridos, ou se somente a casa, fora adquirida -, em Nova América.

Nesta Mangueira, nós (Alberto, Argemiro, Toinho, Augusto e o Ilton), incontáveis vezes, após o término das aulas, no horário de verão, convidávamos mais alguns alunos que estudavam na Escola Frei João Damasceno para irem até a Mangueira, na qual,  ocorreram várias peladas de futebol. E me lembro que, uma vez, nos inscrevemos para participar de um torneio, e a denominação que nos era dada: Time da Mangueira.

Me lembro que, esta inscrição fora feito pelo  Tio Dé, torneio promovido pela Escola Frei João Damasceno,tendo como um dos organizadores o professor Luis (falecido), e este torneio nunca terminou, e o Time da Mangueira ganhou os jogos que disputou e foi avaliada com possibilidade de ser a ganhadora do torneio. Uma pena que o torneio não teve conclusão. Mas, ainda assim, continua, inesquecível. 

Observação: o mais correto é denominar o time de Fluminense, haja vista que o Tio Dé torcia para o Fluminese, foi ele quem fez a nossa inscrição e patrocinou o uniforme, claro que, o uniforme é muito parecido com o do fluminense. Segundo o Ilton, o referido uniforme, fora um dia  do Estrela , time que outrora, existiu no São Lourenço ;

Observação 01: O Tio Dé me escalou para jogar como Beque Central. Eu aleguei que nunca havia jogado como zagueiro, mas o Tio Dé, me disse:  fica tranquilo você vai ter um ótimo desempenho, até porque, colocou na zaga, o Manoel Renato, que sempre dava o primeiro combate e eu ficava na cobertura e,  modéstia a parte, os atacantes adversários não tiveram moleza.

quinta-feira, 27 de julho de 2023

CORUJA, UM ANIMAL TEMIDO

 A Família Ribeiro, nos idos das décadas de 1950, 1960 e 1970, no sofrido e inesquecível, São Lourenço, a exemplo dos demais camponeses também era supersticiosa. E uma das superstições era contra a coruja, especialmente, a buraqueira, espécie muito comum no São Lourenço.

Uma coruja cantando nas imediações de uma determinada residência, era tido como mau pressentimento para quem morasse da mesma, e que poderia se manifestar como má sorte em algum empreendimento ou até mesmo prenúncio de alguma morte. Se entrasse na residência, aí sim, o pânico era enorme.

Fico aqui pensando com os meus botões, as corujas apenas agiam fieis aos seus instintos. Por conta disso, a aversão a este animal era enorme e um contracenso. Havia camponeses que quando eram surpreendidos com a presença e o canto deste tipo de animal nas proximidades de sua casa, queria a todo custo matá-lo.

Hoje, já um sexagenário, fico encantado quando vejo uma coruja, a e acho muito bonita, mas  no São Lourenço, em  virtude da dita  superstição, eu a achava feia e inconveniente. Nada melhor do que a força dos janeiros para superarmos certos receios. Atualmente quando as vejo fico encantado e aprecio muito vê-las.

CORUJA, ME ENCANTO COM ELAS.
ABAIXO A SUPERSTIÇÃO.


sábado, 15 de julho de 2023

ASSIM ERAM AS COISAS NO SÃO LOURENÇO

Me lembro de uma vez que estávamos  nos deslocando no lendário trator Fâmulus, puxando como de costume a sua lendária e folclórica  carretinha. Não me lembro se estávamos indo para Nova América, Dourados ou visitar algum família amiga dos Ribeiros, apenas me lembro que no percurso, assim que atravessamos o colchete (porteira de arame), cuja estrada após o colchete  passava por dentro de uma mata, na qual, nos deparamos com uma árvore caída e atravessando toda a estrada. Este colchete delimitava a divisa da propriedade do Tio Zè Alexandre e da Tia Don Don a propriedade de um  outro proprietário, cujo nome não sei dizer.

Me lembro que o Tio Antônio, calmamente desceu do trator, ele que quase sempre, era o motorista e conhecendo como conhecia o São Lourenço, naquele período, um sertão, estava prevenido, tanto é que não demonstrou surpresa pelo ocorrido, foi até a carretinha pegou o traçador . um cabo de aço e  um machado,e calmamente, aliás a personalidade do Tio, traçou o tronco da árvore e fazendo o machado de alavança suspendeu um pouco o tronco da árvore e o envolveu com o cabo de aço, deu partida no trator e o removeu. Feito isso, prosseguimos na viagem!

Isso, queridos  primos, primas e a Tia que é membro deste grupo, era comum! Cabe aquela frase, "Um homem prevenido, vale por dez", frase que ouvi o Tio Antônio dizer muitas e muitas vezes. Graças ao fato de o Tio Antonio ser um homem prevenido, a viagem pode continuar!!!

Assim era o lavrador

Nos anos 1960, 1970 e 1980, quem exercia as atividades agrícolas era denominado de lavrador. Naquele período quase todas as atividades agríc...