quinta-feira, 27 de julho de 2023

CORUJA, UM ANIMAL TEMIDO

 A Família Ribeiro, nos idos das décadas de 1950, 1960 e 1970, no sofrido e inesquecível, São Lourenço, a exemplo dos demais camponeses também era supersticiosa. E uma das superstições era contra a coruja, especialmente, a buraqueira, espécie muito comum no São Lourenço.

Uma coruja cantando nas imediações de uma determinada residência, era tido como mau pressentimento para quem morasse da mesma, e que poderia se manifestar como má sorte em algum empreendimento ou até mesmo prenúncio de alguma morte. Se entrasse na residência, aí sim, o pânico era enorme.

Fico aqui pensando com os meus botões, as corujas apenas agiam fieis aos seus instintos. Por conta disso, a aversão a este animal era enorme e um contracenso. Havia camponeses que quando eram surpreendidos com a presença e o canto deste tipo de animal nas proximidades de sua casa, queria a todo custo matá-lo.

Hoje, já um sexagenário, fico encantado quando vejo uma coruja, a e acho muito bonita, mas  no São Lourenço, em  virtude da dita  superstição, eu a achava feia e inconveniente. Nada melhor do que a força dos janeiros para superarmos certos receios. Atualmente quando as vejo fico encantado e aprecio muito vê-las.

CORUJA, ME ENCANTO COM ELAS.
ABAIXO A SUPERSTIÇÃO.


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