A Família Ribeiro, nos idos das décadas de 1950, 1960 e 1970, no sofrido e inesquecível, São Lourenço, a exemplo dos demais camponeses também era supersticiosa. E uma das superstições era contra a coruja, especialmente, a buraqueira, espécie muito comum no São Lourenço.
Uma coruja cantando nas imediações de uma determinada residência, era tido como mau pressentimento para quem morasse da mesma, e que poderia se manifestar como má sorte em algum empreendimento ou até mesmo prenúncio de alguma morte. Se entrasse na residência, aí sim, o pânico era enorme.
Fico aqui pensando com os meus botões, as corujas apenas agiam fieis aos seus instintos. Por conta disso, a aversão a este animal era enorme e um contracenso. Havia camponeses que quando eram surpreendidos com a presença e o canto deste tipo de animal nas proximidades de sua casa, queria a todo custo matá-lo.
Hoje, já um sexagenário, fico encantado quando vejo uma coruja, a e acho muito bonita, mas no São Lourenço, em virtude da dita superstição, eu a achava feia e inconveniente. Nada melhor do que a força dos janeiros para superarmos certos receios. Atualmente quando as vejo fico encantado e aprecio muito vê-las.
CORUJA, ME ENCANTO COM ELAS. ABAIXO A SUPERSTIÇÃO. |
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