Os camponeses ao chegarem em Dourado, percorriam a cidade visitando as empresas
aqui estabelecidas em busca de emprego. Felizmente, segundo relato do Francisco
Barcelos, o Chicão (foto anexa), o conceito desfrutado pela escolinha de São Lourenço era muito bom. Os
empresários ao serem informados de que o candidato a uma vaga estudara na
Escola Rural Mista de São Lourenço, o contratavam de imediato, comprovando
assim o trabalho de excelência realizado por Maria Sinhá e Ildefonso Ribeiro . Lembrando que no estágio terminal da Escola Rural Mista de São Lourenço, Antônio Ribeiro da Silva Filho (Toinho - foto anexa) foi professor nesta Mesma. O Toinho um dos filhos do Tio Antônio Ribeiro.
Não só junto as empresas, mas também àqueles ex-alunos da Escolinha que continuaram os seus estudos (curso ginasial - 5ª a 8ª séries), nos anos 1970, quase todos na Escola
Estadual Presidente Vargas, figuraram entre os melhores.
Me lembro do orgulho de Pulcina Ferreira, a Matriarca da Familia Ribeiro, orgulhosamente nas conversas feitas,
praticamente todos os domingos, depois que as pessoas saiam do Centro Espírita
Allan Kardec e se dirigiam até seu casa, na qual a conversava rolava solta,
Pulcina aproveitava para, vez ou outra, relatar o bom desempenho dos alunos da
dita escolinha, por uma razão simples e compreensível, Maria Sinhá, sua nora e
Ildefonso Ribeiro, seu filho, e dentre os alunos bem sucedidos, figuravam
grande parte dos seus netos.
O que tenho a dizer é que não devemos ficar de
olho no retrovisor procurando voltar ao passado, mas em alguns momentos, a
gente desconsidera essa orientação e me flagro relembrando os anos que vivemos
em São Lourenço, anos muito difíceis, de penúria, muito sofrimento, porém,
marcantes e inesquecíveis.